quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Neuromarketing Parte II

1.      5. Estímulos visuais

O cérebro antigo é de resposta visual. Isto talvez se deva ao nervo óptico, o qual está fisicamente conectada ao cérebro antigo, e é quarenta vezes mais rápido que o nervo auditório. A neurociência demonstra, que quando vemos alguma coisa que se parece remotamente com uma cobra, o nosso cérebro reagirá como se tivéssemos visto uma cobra. Fá-lo para nos proteger, pois demoraria demasiado tempo “enviar” esta informação para o neo-cotex, que é muito mais lento a processar informação.
Quando vimos algo que se parece com uma cobra, o cérebro antigo não esperará para confirmar se é de facto uma cobra. Tomará de assalto todo o corpo e desencadeará movimentos destinados a proteger-nos do perigo.

Uma vez que não podemos confiar na velocidade à qual o novo cérebro processa a informação, estamos programados para tomar decisões baseadas nos estímulos visuais que recebemos. Ao utilizarmos estímulos visuais, asseguramo-nos de que estamos a entrar no processo de decisão do cérebro.

6 Emoção


O cérebro antigo reage unicamente à emoção. A neurologia permite-nos hoje saber, como funcionam as nossas emoções. Estudos científicos demonstram que as emoções criam respostas electromagnéticas no nosso cérebro. Estas reacções tem um impacto na maneira como processamos e memorizamos informação.
Por exemplo, temos cerca de 100 biliões de neurónios de matéria cinzenta que é o nosso cérebro. Estas células não são tão extraordinárias por si sós. Mas quando experimentamos uma emoção como a tristeza, raiva, alegria, ou surpresa, um cocktail de emoções inunda o nosso cérebro e afecta as conexões sinápticas entre os nossos neurónios, tornando-os mais rápidos e fortes do que anteriormente. Como tal, recordamo-nos melhor de acontecimentos quando estes estão ligados a emoções fortes.
Se os seus consumidores/clientes não se recordam facilmente da sua mensagem, como espera que escolham o seu produto?

Esta nova abordagem científica ao comportamento do consumidor vem expor algumas das falhas existentes nas abordagens tradicionais. Estas concentravam-se em teorias behavioristas, que eram portanto, do domínio das ciências sociais. Com esta nova abordagem do domínio das ciências naturais conseguimos preencher algumas destas lacunas:
“ Para os behavioristas processos mentais impossíveis de observar, especificamente tudo o que seja tão abstracto quanto a consciência, era simplesmente visto como inacessível para o estudo científico. Em vez disso, os behavioristas concentraram-se na avaliação – objectiva e precisa – da relação entre estímulos específicos e respostas observáveis em animais intactos”

- Eric R. KandeL , James H. Schawartz e Thomas M. Jassel (2000)

O quadro seguinte mostra-nos alguns dos problemas relacionados como marketing que esta abordagem pode resolver:
“ A tarefa da neurociência é explicar comportamentos no que concerne as actividades do cérebro. Como é que o cérebro comanda os milhões de células nervosas individuais para produzir comportamentos, e como é que estas células são influenciadas pelo ambiente ao seu redor, o que também inclui as acções de outras pessoas.”

- Eric R. KandeL , James H. Schawartz e Thomas M. Jassel (2000)

A aplicações da neurociência ao marketing são é bastante vastas, por isso, aqui vos deixo um vídeo falado em português do Brasil - onde o interlocutor soa a português a falar em português do Brasil – que explica mais algumas formas da neurociência ao marketing. Baseando-se para isso, no livro escrito por Martin Lindstrom – Buy. Ology


Fontes: 
Canal de youtube de vascogaspar79

Bibliografia:
Sharmer, Et Al: Neuromarketing: A peep into customers minds; PHI Learning Pvt, Ltd
Renvoisé. Patrick, Morin. Christophe: Neuromarketing: Understaanding the buy buttons in your custumers minds; Thomas Nelson, Inc - 2007


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